
Quando Bruno Cortez foi confirmado como reforço do Grêmio em janeiro (e diga-se, na última hora, já que tinha tudo certo com o Náutico horas antes da ligação gremista), uma maré de desconfiança pairou sobre a aposta do clube. Hoje, totalmente dissipada por uma série de boas atuações e uma titularidade conquistada na bola, em campo. Embora não se sinta assim, absoluto, é o nome da lateral gremista. Cortez deu a sua versão para a máquina de recuperar jogadores que tem sido o Tricolor: para ele, o carinho depositado fez a diferença. A ponto de impulsioná-lo à melhor fase da carreira, superior a quando se destacou em Botafogo e São Paulo e chegou a vestir a camisa da Seleção.
Para explicar o tamanho do bom momento de Cortez, também precisa se falar da posição. Marcelo Oliveira sempre contou com a confiança de Renato – e antes, de Roger – e era o titular da lateral, mesmo que a torcida não mostrasse a maior empatia por ele. Mas se machucou na estreia do Brasileirão. Foi a brecha tão esperada pelo novo titular, que tomou conta discreta e eficientemente da função. E que o fez sorrir permanentemente desde então.
– Não me vejo titular absoluto aqui no Grêmio, não tem titular aqui. Tanto eu quanto o Marcelo podem jogar. Mas estou feliz por estar vivendo esse momento muito bom, é o melhor momento da minha carreira, melhor que no Botafogo e no São Paulo. Para mim mesmo, cada jogo é uma decisão – disse o lateral.