Thyere busca titularidade, mas diz: “Uma honra ser reserva da melhor zaga do país”

– É uma honra ser reserva, não que seja bom, todo mundo quer jogar. O futebol é assim. Mas é uma honra ser reserva da melhor zaga do país, dos melhores que atuam na minha opinião. O nível aumenta muito. Geromel é o melhor, o Kannemann também. Eu tenho que fazer muita coisa para jogar. Fazendo isso, alcanço meu espaço, no intervalo de alguns jogos consigo atuar. Claro que quero jogar. Todo jogador quer. Quem não almejar isso, não tem motivo para estar jogando.

Aos 24 anos, o paraibano é grato pelo aprendizado com os concorrentes. Thyere, inclusive, cita os conselhos que recebeu de Bruno Rodrigo.

– Tenho muita gratidão de fazer parte de um grupo vencedor. É um aprendizado muito grande. Não só eles, mas o Bruno Rodrigo, que tem uma experiência, ajudou muito, conversou muito comigo. O próprio Bressan, que deu uma reviravolta muito grande. Feliz por ele. Quero continuar buscando meu espaço. Quem sabe no próximo ano atuar mais pelo Grêmio ou esperar o que Deus está reservando para mim – disse.

O zagueiro fez neste ano 31 jogos e marcou dois gols (contra Sport e Avaí) no Brasileirão. O bônus pelo desempenho foi a prorrogação do contrato com o clube até 2020.

– Foi um 2017 muito bom. Ano que mais joguei no profissional. Tive mais oportunidades de jogar, tive oportunidades de mostrar o meu trabalho a todos e ajudar a equipe do Grêmio a fechar com chave de ouro, como a gente falava lá – disse.

Mas agora ele está aproveitando as férias na Paraíba. Reservado, Thyere escolheu uma praia um pouco distante de João Pessoa para descansar ao lado da família.

– Tive uma oportunidade de levar o pessoal pra uma casa mais afastada para aproveitar mais a minha família. Estão lá os meus pais e os meus irmãos, está todo mundo lá. Veio também um pessoal amigo do Rio Grande do Sul, minha namorada também está aqui. Sem dúvida nenhuma, poder compartilhar desse momento com eles, já que família é a base de tudo – concluiu.