Roger destaca importância do banco de reservas em vitória sobre o Figueirense

Técnico colocou Pedro Rocha e Bobô em campo e ambos fizeram a jogada do gol da vitória nos acréscimos

10 de julho de 2016 - Às 14:32
Foto: Eduardo Moura
Foto: Eduardo Moura

A vitória do Grêmio neste domingo passou pelo técnico Roger. É verdade que a equipe perdeu muitas chances e a partida poderia ter sido mais ‘fácil’, mas graças ao técnico, que colocou Pedro Rocha e Bobô na equipe, o Tricolor venceu com jogada dos dois que entraram, com o gol já nos acréscimos.

– O que frisei para eles no final do jogo foi a importância daqueles que vieram do banco. Estão constantemente se preparando para nos ajudar. Não é o apelo da opinião publica que vai me forçar a escalar. Se tiver oportunidade e confiança, vou escalar. O resultado é do torcedor, o processo é nosso. (Pedro Rocha e Bobô) Foram dois jogadores que entraram e puderam nos ajudar. E isso é importante – destacou Roger em entrevista coletiva.

O técnico também destacou o poder de reação da equipe e lembrou das diversas oportunidades de gol criadas e apenas duas que se efetivaram em gol:

– Me deixa muito satisfeito, porque é uma equipe que tem poder de reação até os minutos finais do jogo. Uma partida se ganha e se perde no primeiro minuto e também no último. Claro que queria que as oportunidades entrassem e tivéssemos um jogo mais tranquilo. Mas claro que tem o adversário que não quer deixar também. Com as substituições, corremos mais riscos. Perdi um volante com perfil mais de marcação para ter um time mais ofensivo. Então, é uma balança, perde de um lado e ganha de outro – observou.

Busca pelo título
“Time grande, ainda mais o Grêmio, que busca um título depois de muito tempo, tem que estar sempre em busca. Não dá para dizer q está pronto. Se subiu o cume e achar que não tem para onde ir, só tem a descer. É uma construção constante. Hoje, a defesa foi segura. Só depois que eles fizeram o gol a gente se expôs um pouco mais. Thyere e Fred foram seguros, Jaílson fez um baita jogo novamente. Isso que dá segurança, porque, com ausências, a tendencia é perder a engrenagem. E a gente não perdeu. A individualidade dentro desse contexto se sobressai. Mas não sei se está pronto (o time) e não sei se em algum momento vai ficar. Sempre tem algo a evoluir”



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