Neste domingo, o Grêmio massacrou a Ponte Preta. Não no placar, mas sim nos números. Foram 24 finalizações e 68% de posse de bola e todo esse domínio resultou em 1 a 0, graças a golaço de fora da área de Luan aos 49 minutos do segundo tempo, deixando o Grêmio com 13 pontos, dividindo a ponta com o Corinthians.
O técnico Roger admitiu que a partida poderia ter sido mais tranquila se as chances criadas no primeiro tempo tivessem sido convertidas:
– No primeiro tempo, a gente teve três ou quatro oportunidades claríssimas. A gente sabia que a Ponte viria numa marcação muito forte de meio, fazendo com que a gente oferecesse os lados. Depois, foi um jogo de um time defendendo, outro tentando a bola espichada. Tinha que ter paciência, depois que a gente estava com um a mais, para circular a bola e encontrar o lado aberto. Essa paciência, a gente tem que te, de persistir até o final para chegar à vitória. Se ganha no primeiro e pode-se ganhar no último minuto. Ficou dessa partida é que a gente não aceitou o empate até o último minuto – analisa o treinador.
O garoto Everton teve pelo menos três grandes chances na etapa inicial, mas não marcou. O técnico Roger, porém, evita colocar a culpa no jovem jogador:
– Foi um misto de vaia e aplauso. Talvez pelas três oportunidades criadas. Não me preocupa. É uma característica do seu jogo. A ansiedade de definir a primeira jogada, ele pegou a bola numa altura pouco adequada, talvez pudesse deixar cair um pouco mais. No segundo lance, bola mais difícil, ele finalizou melhor, mas a trave ajudou o goleiro. Depois, jogou pelo alto. Temos que entender que ele tem 19, 20 anos. Vai oscilar. Mas concluiu três ou quatro vezes porque esteve no jogo. A gente trabalha o refinamento e a atenção. É importante ter tranquilidade para executar o gesto – destaca.
