
O Grêmio dominou o Fluminense nos 90 minutos do confronto da noite desta quarta-feira, pela oitava rodada do Brasileirão, mas não conseguiu sair do 0 a 0 na Arena com o Fluminense. Somou 21 finalizações ao gol de Júlio César e ficou só no quase. Apesar das chances criadas – e perdidas –, o técnico Renato Gaúcho diz não estar preocupado com a falta de gols.
A explicação para isso é o desempenho da equipe diante dos cariocas. Ele preferiu exaltar o nível de atuação de seus comandados e a proximidade com o G-4, mesmo que tenha caído da quinta para a oitava posição.
– Não estou me preocupando nem um pouco. Pelo contrário, dei os parabéns para a nossa equipe. Estaria preocupado se nosso time estivesse jogando mal e não estivesse criando. Nos últimos jogos, o que a gente vê é só uma equipe buscando a vitória. O Grêmio é oitavo, mas está de bom tamanho. Lógico que o mais importante é a vitória. Infelizmente hoje foi mais um jogo daqueles que a bola não quis entrar – comentou.
Avesso às avaliações de arbitragem, Portaluppi abriu mais uma brecha em suas opiniões e cobrou mais tempo de acréscimo ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira devido à suposta “cera” do Fluminense ao longo dos 90 minutos. Elogiou a atuação do homem do apito, mas afirmou que os adversários jogam na Arena para ganhar tempo.
– Acho ele um grande árbitro. Não vou ficar me desgastando com a arbitragem. A única coisa que me deixa chateado é nos descontos. Contra o Grêmio, as equipes ganham muito tempo. Depois, ele falou que acrescentou mais um minuto. Mas nesses seis minutos (de acréscimo), teve um minuto e meio de jogo, no máximo. Os times vem e fazem cera, cera, cera – alegou o treinador.
O Grêmio cai três posições na tabela do Brasileirão após o empate e fica com 13 pontos, em oitavo. No próximo domingo, vai à Arena Fonte Nova enfrentar o Bahia, às 16h.