Realmente precisamos de um 9?

Com os que temos, somos fortes para as competições? Nos faltará gol?

26 de janeiro de 2016 - Às 23:01
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Foto: Lucas Uebel/Grêmio

A falta de atacantes bons no futebol brasileiro castiga a todos os times. Sortudo são os torcedores que veem seu time desfilar quando se fala em atacante, como o Atlético Mineiro com o Pratto, Santos com o Ricardo Oliveira, Palmeiras com Barrios e Alecssandro, São Paulo com Alan Kardec dentre outros. Mas, realmente é necessário um matador pra já?

Começamos 2015 com 2 atacantes de ponta: Barcos e Moreno. Terminamos com dois de médio e baixo nível: Braian e Bobô. Em qual dos momentos fomos melhor em campo? No começo, ou no final?

É notório que a diferença dos resultados não vem por que Barcos e Moreno saíram, mas sim pela contratação de Roger, porém, esse mesmo milagreiro das causas impossíveis alinhou e formou um time compacto, dinâmico, veloz e matador sem o camisa 9 fixo.

Não defendo a ideia de que não devemos contratar, porém, defendo que não devemos fazer loucuras  e se endividar. Bobô serve para a Libertadores? Talvez. Trazer um novo? Sim, dependendo dos valores financeiros.

Não  me desespero no quesito falta de gols, Roger com certeza tem em mente a dificuldade que está em contratar um matador, e continua formando esquemas que não usufruam dessa característica. Contra o Danubio, no Sábado, foi notável a quantidade de finalizações e chances que criamos a mais do que ano passado. Maicon e Wallace chutaram, Luan apareceu mais na área, Everton marcou o gol e ainda podia ter feito mais.

Feliz todos vamos ficar se vier um 9 matador, mas se não vier, confiamos no Roger e no nosso plantel.

LIBERTADORES NÃO SE GANHA SÓ NA QUALIDADE, SE GANHA NA RAÇA, NA VONTADE E NA DETERMINAÇÃO.



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