
Em férias mais do que merecidas após um 2017 vitorioso, Luan ainda colhe os frutos de seu protagonismo na conquista do tri da Libertadores pelo Grêmio. Após ser eleito o melhor jogador da competição continental, o camisa 7 gremista foi escolhido por jornalistas de todo o continente como Rei da América, na tradicional votação do jornal uruguaio “El País”. E o prêmio repercutiu com naturalidade e ainda mais elogios na diretoria do clube.
E não apenas por conta de Luan. Além do atacante, Marcelo Grohe, Pedro Geromel e Arthur figuram na escalação “ideal” da América do Sul em 2017. O presidente Romildo Bolzan afirmou que os atletas “fizeram por merecer” em uma temporada de valorização individual com as premiações e o título.
– O cara foi eleito o melhor da Libertadores, o melhor da América. Fez por merecer e está devidamente valorizado. Nós já o valorizamos na metade do ano, com a renovação contratual. Eu acho que todos eles (Arthur, Luan, Grohe e Geromel) fizeram por merecer. Quando o jogador é reconhecido, é mérito do time, da composição física, mental, taticamente. Dá esse resultado. Eles fizeram por merecer – elogia o mandatário.
Com seu elenco valorizado, o presidente nega que tenha recebido quaisquer ofertas oficiais pelo quarteto. Até o momento, Arthur é o nome mais cotado a deixar o clube, com o Barcelona como principal interessado em sua contratação. O clube catalão está disposto a pagar 25 milhões de euros, de acordo com a imprensa espanhola, mas não fez contato com o Tricolor pelo atleta.
Na votação, Luan desbancou o próprio Arthur e o atacante Paolo Guerrero, do Flamengo. Foram computados votos de 386 jornalistas esportivos do continente. O camisa 7 somou 182 (49,46%), deixando Guerrero em segundo bem para trás, com 65 (17,66%), e Arthur na terceira colocação, somando 46 (12,50%). Grohe apareceu em sétimo na lista, com cinco.
Tite venceu a eleição de melhor treinador com menor margem. Teve 112 votos (30,43%), contra 93 (25,27%) de Gareca e 53 (14,40%) de Holan. Campeão da Taça Libertadores, Renato Gaúcho terminou em quarto lugar, lembrado por 32 (8,70%) dos votantes.