
Aos 21 anos, Eduardo Gabriel Aquino Cossa realizou o “sonho de infância” ao pisar pela primeira vez em um campo de Libertadores da América. Mais conhecido pelo apelido Pepê, o jovem atacante gremista ainda passou por uma prova de fogo logo em sua estreia na competição: substituir Everton no primeiro jogo das oitavas de final contra o Estudiantes, na Argentina.
A atuação de Pepê foi bastante discreta na partida de Quilmes, talvez pela intensidade que o nervosismo causa em um confronto deste porte. Depois, ele também entrou no segundo tempo da decisão, na Arena. Mas foi a experiência no país vizinho que virou assunto das conversas entre os mais jovens do elenco.
– Jogar uma Libertadores é um sonho de infância. Maior competição da América. Foi um sonho realizado para mim e espero continuar jogando e ajudar o Grêmio. (Os mais jovens) Perguntam como foi, como é lá dentro. Se Deus quiser, logo eles vão estar jogando também – disse o atacante em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Com as lesões de Jael e André, o Grêmio ficará um tempo sem centroavantes de ofício no elenco. Quem mais se aproxima da função é Thonny Anderson, que entrou no Gre-Nal do último domingo no lugar do camisa 99. Por outro lado, Luan pode voltar a atuar como falso 9. Aí, abriria uma vaga na equipe do meio para a frente.
– A gente tem jogadores de muita qualidade aqui no grupo. Independentemente de quem sair jogando nessa função, o Renato vai orientar bem para dar conta do recado – comenta Pepê, uma das opções de velocidade pelo lado do campo.
O Tricolor treina pela última vez antes do jogo contra o Paraná na manhã de sexta-feira. No sábado, às 16h, recebe o lanterna do Brasileirão na Arena, pela 25ª rodada. A equipe de Renato Gaúcho está na sexta colocação, com 41 pontos.