Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

Desde o surgimento de Arthur, o Grêmio ganhou um novo “case” para todos os jovens das categorias de base. Campeão da América, convocado para a seleção brasileira ainda jogador do clube gaúcho e vendido direto para o Barcelona, o ex-gremista se tornou exemplo para os próximos da fila, especialmente meio-campistas. Caso de Matheus Henrique, comparado ao hoje atleta do Barcelona.

O volante foi titular na vitória sobre o Atlético-MG, no último sábado, já que Maicon esteve fora por desconforto muscular. Constantemente, o jovem é citado como sucessor de Arthur por conta do estilo de jogo com características semelhantes, o que o próprio gremista concorda. A rápida ascensão do meio-campista vira espelho.

– Eu fico feliz de ser comparado a ele, é um jogador que dispensa comentários, só ver onde está hoje, no melhor time do mundo (Barcelona) e na seleção brasileira. Tenho certeza que não só eu como muitos jovens levam ele como referência, como algo de “eu também posso”. Muita gente fala que jogo parecido, eu concordo, mas o Arthur tem a trajetória dele, muito vitoriosa, até por ser da base, tem um valor maior para o clube. Eu subi esse ano e vim para fazer a minha trajetória – comentou Matheus.

Apesar de viver o agora, como o companheiro Jean Pyerre, parceiro de entrevista coletiva, o volante também não deixa de pensar no futuro. Depois do jogo com o Galo, Renato falou sobre o trabalho feito com a dupla, especificamente, para 2019. Matheus e Jean são considerados possíveis pilares de uma nova formação gremista, rejuvenescida.

– O professor cobra muito da gente, sabe do nosso potencial, o que ele faz bastante é cobrar para a gente estar o mais tranquilo possível em campo. Ajudar a equipe. Nosso elenco tem muita qualidade e é um time muito competitivo. A lapidação é boa, a gente fica motivado, sabemos que o clube tem esperança na gente. Agora temos seis jogos e vamos buscar o máximo de pontos possível – completou.

Matheus foi adquirido em definitivo pelo Grêmio neste ano e assinou até 2022. O clube gaúcho ficou com 70% dos seus direitos, enquanto o restante pertence ao São Caetano, e pagou mais de R$ 1 milhão. Soma 13 partidas pelo Tricolor e três gols marcados, o último deles na derrota por 4 a 3 para o Sport.



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