
Jogar sem Bolaños não é apenas uma lástima e uma perca enorme, é também um pequeno teste de elenco para as competições de 2016. A maior e a melhor contratação desse ano foi a do equatoriano mas a renovação de Geromel, Grohe e o apoio a Roger começam a ser importantes agora.
Começamos o ano quase sem mudanças. Passou os dias e Henrique Almeida e Miller Bolaños chegaram pra enriquecer o elenco gremista. Miller veio para ser titular absoluto e foi nos últimos dois jogos. Seria em todos os outros se um lateral medíocre que optou por usar um artefato de luta ao invés de jogar futebol não tirasse o equatoriano de combate.
Vale lembrar a velha e memorável frase: “Só ganha campeonato quem tem elenco”. Então está na hora. Está na hora de mostrar o valor de cada um, na hora de suar sangue, na hora de jogar com o coração, de demonstrar pro lado vermelho do Rio Grande do Sul que Libertadores só joga quem tem time, na hora de fazer valer o “título” de melhor técnico do ano à Roger, na hora de todos se unirem e lutarem, lutarem não com socos e pontapés (ta interzinho?) mas como quem vai pra uma guerra de futebol, uma final.
Nos basta acreditar que a evolução que vinha tendo o Grêmio continue acontecendo. Acreditar no potencial de cada jogador e acreditar que podemos sim sair campeões. Escolher Everton ou Henrique Almeida não importa. Qualquer um dos dois tem capacidade de substituir e entregar em campo seu máximo pra fortalecer a equipe.
Força Bolaños, FORÇA. Quem comete esse tipo de ato e ainda tem proteção do Presidente é com certeza um sem futuro. Um jogador que, sem dúvidas nenhuma, não vai nunca ser um jogador de nível seleção.
Na Quarta apoiaremos como apoiamos no recorde de público de Domingo. E contra o San Lorenzo, uma vitória magra já nos alegra.
Uma última pergunta à Willian e aos coloridos: O 5 a 0 ainda dói tanto assim?