O sábado será de mais um Gre-Nal em 2020, o sexto entre Gauchão, Libertadores e agora Campeonato Brasileiro. A invencibilidade de 10 clássicos do Grêmio sobre o maior rival deixa a torcida envolvida em um clima otimista para o duelo das 17h, na Arena.
Junto ao retrospecto positivo diante do Inter, o ge apresenta outros motivos para acreditar que o Grêmio vai chegar ao 11º Gre-Nal sem derrota. Confira abaixo:
Invencibilidade
A série invicta é justamente a primeira razão para manter a convicção em vitória do Grêmio. O time de Renato Portaluppi não perde há 10 clássicos e ainda não sofreu gol do Inter em 2020 — são cinco jogos, com quatro vitórias e um empate.
Está mais do que claro que o Grêmio sabe como encarar todas as peculiaridades de um Gre-Nal. E isso cria a a imagem de uma equipe experiente e cascuda para bater o Inter neste sábado.
— Clássico é sempre importante para nossa carreira, para a cidade. Ainda mais pela situação meio ruim que estamos na tabela. Precisamos ter uma reação. É muito importante para nós, precisamos da vitória. Não podemos deixar para depois — comenta o goleiro Vanderlei.
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Jogadores comemoram vitória no Beira-Rio pela Libertadores — Foto: Staff Images/Conmebol
Embalo da Libertadores
O Gre-Nal inicia uma série de cinco partidas consecutivas no Brasileirão sem outras competições paralelas. Na 15ª colocação com 13 pontos, o Grêmio precisa de uma recuperação na Série A. Tem toda a tranquilidade para pensar nisso agora.
Pois vem no embalo da classificação para as oitavas da Libertadores. Com as vitórias no Gre-Nal e contra a Universidad Católica, o Grêmio se consolidou no Grupo E e deu uma injeção de ânimo no ambiente. De quebra, afastou as contestações ao trabalho.
— Ficamos contentes pela nossa classificação às oitavas da Libertadores, era o objetivo e conseguimos. Temos objetivo agora no Brasileiro, na Copa do Brasil, temos condições de buscar as três. Vamos entrar com a mentalidade dos outros jogos de conquistar os três pontos — diz o volante Matheus Henrique.
Nova formação
Desde o início do ano, Renato procurou uma solução para os momentos sem um meia criativo. Assim, montou o meio-campo com três volantes, no 4-1-4-1, para deixar o setor mais protegido. Após a derrota para a Católica, no Chile, o comandante adotou a mudança.
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Lucas Silva virou o protetor da zaga gremista — Foto: Staff Images/Conmebol
Desde então, empatou com o Palmeiras, bateu Inter e a própria Católica e perdeu para o líder Atlético-MG. O time encorpou e melhorou as atuações. Neste sábado, ainda vê Maicon retornar com a chance inclusive de começar o Gre-Nal.
“É uma variação que nossa equipe tem. Nos últimos jogos está dando certo o tripé, e o professor está repetindo por essa questão” (Matheus Henrique)
O momento de Pepê
O time do Grêmio tinha na individualidade de Everton uma de suas armas, mesmo dentro do esquema coletivo. Pois Pepê caminha para ocupar esse espaço deixado com a venda de Cebolinha. São quatro gols nos últimos cinco jogos em que esteve em campo, um deles para decidir o Gre-Nal da Libertadores.
O bom momento do atacante vira uma arma importante para o Grêmio. Se a mecânica não está totalmente ajustada, existe um jogador capaz de definir o placar na sua característica.
Série invicta como mandante
Em 2020, o Grêmio ganhou mais clássicos como visitante — dois no Beira-Rio e um no Centenário, em Caxias do Sul. Na Arena, tem uma vitória, na final do segundo turno do Gauchão, e um empate, pela Libertadores.
Mas dentro dos seus domínios, o Grêmio não perde para o rival desde 2014. São seis anos sem perder em casa em 13 clássicos disputados, a maior invencibilidade de um mandante na história dos Gre-Nais.