(Foto: Eduardo Moura)

A Copa do Mundo acabou para o Brasil. Os olhos se voltam a partir de agora para 2022 e as possibilidades de compor o elenco. Marcelo Grohe não esteve na competição, mas não deixa de sonhar para a próxima. O camisa 1 do Grêmio terá 35 anos na Copa do Catar. Além disso, elogiou o amigo e ex-rival Alisson pela performance na seleção brasileira.

Grohe esteve na briga para a vaga de terceiro goleiro com Cássio, chamado por Tite, e Neto, goleiro do Valencia, da Espanha. Mesmo com a idade avançada em 2022, não tira do horizonte a chance de participar de uma Copa do Mundo.

– Só o tempo dirá, acho que meu objetivo principal sempre foi e daqui para frente vai ser estar bem aqui no Grêmio. Não posso dizer que seleção acabou para mim, nenhum atleta pode dizer isso. Aos 34 anos, se estiver em alto nível e o treinador entender que é merecedor, por que não? Não posso eu fechar as portas para a seleção. Mas a vida segue, né, e vou continuar fazendo meu trabalho no Grêmio da melhor forma, procurar esse ciclo vitorioso de conquistas e boas atuações – explicou o goleiro.

Grohe também foi questionado sobre o rendimento de Alisson na meta da Seleção. Viu com bons olhos a participação do camisa 1 do Brasil. Os dois eram colegas de transporte da região metropolitana de Porto Alegre para os treinos em Grêmio e Inter.

– Difícil falar de um companheiro de posição, para mim fez até mesmo pelo sistema defensivo da Seleção, não foi muito exigido. Não comprometeu em nada, é um grande goleiro, tem tudo para participar de mais um ciclo de Copa. Fez uma Copa do Mundo segura. É um grande, extraordinário goleiro e tem tudo para fazer uma carreira brilhante – completou.

Com o objetivo de retornar à seleção brasileira, Marcelo Grohe segue em treinamentos pelo Grêmio para a volta do Campeonato Brasileiro. O Tricolor entra em campo na próxima quarta-feira



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