
A ascensão do Grêmio nos dois últimos anos, que culminou com os títulos da Copa do Brasil (2016) e da Libertadores da América (2017), fazem com que o Tricolor se torne uma equipe mais visada pelos adversários. A exigência da torcida para manter a rotina de conquistas também será maior a partir de agora. “A cobrança maior é a nossa, é entre nós mesmos, somos os que mais nos cobramos”, diz o zagueiro argentino Walter Kannemann. Com grande parte do elenco mantido, assim como a comissão técnica, o objetivo é evitar a “zona de conforto” e ter motivação para buscar outros títulos.
“Vamos fazer da mesma maneira que fizemos nos anos anteriores, lutar para tentar ganhar todos os jogos. Essa é a nossa vontade, seguir brigando e jogando do mesmo jeito que no ano anterior”, destaca Kannemann.
E a exigência já será grande logo no início do ano, com a disputa da decisão da Recopa Sul-Americana, nos dias 14 e 21 de fevereiro. “A nossa responsabilidade aumenta, marcamos o nosso nome na história do Grêmio. Os adversários passam a nos olhar com outros olhos. Mas o nosso grupo é maduro suficiente para lidar com essa exigência. Vamos tentar manter o que fizemos no ano passado”, comentou o zagueiro Bressan.
Blandi e a corrida por um camisa 9
A direção segue em busca de reforços para a equipe. Na Argentina, ganhou força a especulação de que o Grêmio pode investir na contratação do centroavante Nicolás Blandi, do San Lorenzo. Porém, o clube argentino não abriria mão de receber 6 milhões de dólares para liberar o jogador, valor inviável para o Grêmio. O presidente Romildo Bolzan Jr. corre contra o tempo para disponibilizar um camisa 9 ao técnico Renato Portaluppi até as finais da Recopa. O dirigente também admite a busca por um meia de criação.