Nos últimos dois anos, o Grêmio teve uma das melhores defesas do Brasil, tendo sofrido pouquíssimos gols. Mas, a consistência da defesa este ano parece ter acabado e a defesa está em dívida com ela mesma em relação ao ano passado.
Nas 40 partidas de 2015 no comando de Roger, a equipe sofreu 30 gols, uma media de 0,73 por partida. Já neste ano, são oito jogos com nove gols sofridos, média de 1,14 por partida. Nesta temporada, em duas oportunidades já sofreu dois gols, sendo que em todos os quarenta jogos do ano passado, isto ocorreu apenas quatro vezes.
O grande problema da defesa tem sido a bola aérea. Foi assim que o Toluca abriu a vitória na última quarta-feira pela Libertadores: pelo alto. Avaí, Brasil de Pelotas e São José também marcaram dessa forma.
“Temos que fazer a leitura de como os gols acontecem, se é um descuido dentro da área ou na origem da jogada. A falta de concentração fez com que o adversário, mesmo com um a menos, abrisse o placar”, destacou Roger.
Com relação ao ano passado, houveram mudanças na defesa. Saíram Galhardo e Erazo, entraram Wallace Oliveira e Fred/Kadu. A ideia agora é melhorar a solidez defensiva para a sequência das competições, principalmente até a segunda rodada da Libertadores, no dia 2 de Março quando o Grêmio recebe a LDU.
