
Campeão estadual com o Atlético-MG, Roger Machado segue acompanhando o Grêmio. De longe, é verdade. Mas, ainda assim, o treinador é capaz de fazer análises sobre a equipe que comandou em 94 oportunidades de 2015 a 2016.
Em entrevista ao Show dos Esportes, nesta terça-feira, o treinador colocou o ex-clube como uma das principais forças do Brasileirão, prestes a começar, a da Libertadores. E ainda falou sobre o legado que deixou em 2016 a Renato Portaluppi, que meses mais tarde conquistaria o título da Copa do Brasil.
— Como o futebol brasileiro é marcado pela troca muitas vezes rápida do comando, dificilmente você consegue pegar trabalho zerado e começá-lo do início. Você pega um legado importante e em cima daquilo constrói. Assim como o Renato pegou meu trabalho e deixou da sua maneira, quando assumi, também peguei o que foi deixado pelo Felipão. Você não monta equipe do zero, trazendo 30 jogadores. Tudo vem com certa raiz do comando anterior — disse. — Eu tenho acompanhado de longe (o Grêmio), nada muito próximo, porque dou preferência para os adversários que vêm logo a seguir. Mas o Grêmio é candidato a títulos também. Na Libertadores está bem, começa o Brasileiro forte. Nos jogos ano passado, contra o Atlético, deixaram o desejo de que se ocorrer de novo confrontos as coisas sejam diferentes — completou.
Comandante do Novo Hamburgo em 2015, no Campeonato Gaúcho, Roger aproveitou para elogiar e parabenizar o clube pela conquista estadual:
— Se tem campeão de fato e direito é o Novo Hamburgo: melhor da primeira fase, bem nos confrontos decisivos e deixou para trás duas grandes forças do futebol brasileiro e mundial. É do Interior, muito bem estruturado e tem tudo para, a partir do título, receber apoio maior de empresários e da comunidade. O Rio Grande do Sul tem demanda para mais clubes nas séries B, C. Então é importante ter mais forças no estado.