Foi com muita desconfiança que os gremistas se mudaram da Azenha para o Humaitá, extremo norte de Porto Alegre. Afinal, deixa o Olímpico, palco de tantas vitórias e títulos, além de dolorido foi preocupante: Como será na casa nova?

Bom, os quatro títulos do Grêmio – Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017), Recopa e o Gauchão (2018) conquistado neste domingo sobre o Brasil de Pelotas elevam o patamar da Arena, inaugurada no final de 2012, como um estádio vitorioso e respondem de forma clara e objetiva: a Arena tem a alma tricolor, o mesmo grito de apoio e campeão ecoa pelos quatro cantos do estádio.

Os títulos

A passagem do Grêmio do Olímpico para a Arena teve um começo conturbado. Na ocasião, o presidente Fábio Koff disse que o estádio não pertencia ao clube. O jejum de títulos, já acumulado por mais de uma década no Olímpico, também contribuiu com isso. No entanto, as conquistas a partir da chegada do técnico Renato Portaluppi mostraram ao torcedor que, sim, a Arena é vencedora.

Antes da primeira taça, o histórico 5 a 0 sobre o Inter no Gre-Nal do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2015 ajudou a estreitar a relação da torcida com a Arena. No ano seguinte, a Copa do Brasil nas mãos do capitão Maicon foi a primeira taça levantada no estádio. Era apenas o começo de um período de glórias.

Em 2017, o torcedor tricolor tirou da garganta um grito preso por 22 anos. Não foi na Arena o jogo final contra o Lanús, mas na primeira partida, na Arena, diante de mais 50 mil pessoas, o Tricolor abriu caminho para o tri da América com o gol de Cícero já no segundo tempo.

Neste ano, novamente a Arena foi palco de uma taça levantada. No segundo mês do ano, o Tricolor bateu o Independiente nos pênaltis e levantou pela segunda vez a Recopa Sul-Americana. O Gauchão, assim como a Libertadores, não foi vencido na Arena.

A taça do estadual foi erguida no Bento Freitas, em Pelotas, com uma goleada de 3 a 0. No primeiro jogo, uma vitória ainda mais contundente: 4 a 0.



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