Foto: Grêmio / Divulgação

O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, destacou a amor que Hélio Dourado carregou pelo clube ao longo de sua vida. Patrono tricolor, Dourado faleceu na madrugada desta terça-feira, aos 87 anos, em Porto Alegre. “Presidente Dourado tinha como paixão de vida o Grêmio”, exaltou o atual mandatário do clube, em entrevista à Rádio Guaíba.

À Guaíba, Bolzan lembrou a visita que o ex-dirigente fez à Arena em setembro de 2015, às vésperas do aniversário do Grêmio. Dourado, que reformou o estádio Olímpico durante seu mandato, era um opositor à nova casa gremista e só foi conhecê-la quase três anos depois de sua inauguração. “Ele visitou a Arena pela primeira vez no momento de festividade do clube. Atendeu o convite. Foi lá e conheceu o estádio. É o gesto de um gremista. Algo como ‘eu tenho posição, mas hoje a nossa casa é aqui e tenho que reconhcer isso’”, descreveu Bolzan. “Ele superava questões para celebrar o Grêmio.”

Bolzan recordou que as tratativas para a esperada visita não foram fáceis, mas que tornaram-se inesquecíveis. “Foram muitos telefonemas, convites e insistências. Ele me disse, no final, ‘vou em sua homenagem’. Ele entendia que a situação que o Grêmio estava vivendo era importante. Eu tenho para mim até hoje aquele momento.”

“Dourado deu a dimensão de grandeza do Grêmio”

O presidente gremista também destacou a trajetória de Dourado à frente do clube. “Ele deu a dimensão de grandeza do Grêmio em nível nacional”, exaltou, citando as conquistas do título gaúcho de 1977 – que interrompeu a hegemonia colorada – e o Brasileirão de 1981. Além da reforma do Olímpico. “Tu encontras no Estado gremistas orgulhosos da campanha do cimento”, salientou. “Dourado foi um mobilizador do clube.”

O velório de Hélio Dourado será realizado na Arena. “Depois o Grêmio verá as homenagens seguintes. Domingo tem jogo aqui. A gente recém está impactado pela notícia, mas o Grêmio fará as homenagens. Vamos ver como poderemos homenageá-lo da melhor maneira”, disse. “Sem sombra de dúvidas um dos maiores presidentes da nossa história.”



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