
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) atendeu o pedido do Grêmio e retirou o argentino Héctor Baldassi da decisão da Copa Libertadores diante do Lanús, que ocorre na próxima quarta-feira, na Argentina. Ele não teria qualquer participação em campo. Sua missão seria atuar como um assessor internacional dos árbitros, mas, o fato de ele ser do mesmo país de um dos finalistas, incomodou aos gremistas.
No lugar de Baldassi, a Conmebol vai colocar um juiz colombiano, que não teve o nome divulgado.
O papel do assessor é analisar o desempenho do árbitro na partida, confeccionando um relatório minucioso da atuação, atribuindo, inclusive, notas aos responsáveis pela condução do jogo. Na primeira fase e nas oitavas de final, por exemplo, houve casos de assessores de uma mesma nacionalidade de um dos clubes envolvidos trabalhando no jogo, mas em nenhum a escala apontou o profissional como “internacional”, como especifica – e veta – o regulamento da Libertadores.
Na tarde da última sexta-feira, o Grêmio, representado pelo presidente Romildo Bolzan Jr. e pelo diretor-executivo André Zanotta, teve uma reunião com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, na sede da entidade, em Luque, no Paraguai, para expor reclamações sobre a arbitragem.
Entre os assuntos na pauta gremista estava o fato do assessor de arbitragem da segunda partida ser argentino, procedimento que ia contra o próprio regulamento da Libertadores. Na partida realizada na última-quarta-feira o assessor foi chileno.
O Departamento Jurídico do Grêmio também protocolou um recurso pedindo a anulação do terceiro cartão amarelo do zagueiro Walter Kannemann. O clube vai utilizar como base a súmula, que consta que o gremista deu um puxão e um empurrão em um adversário, e as imagens, que mostrariam que o fato não aconteceu.
A resposta da Conmebol sobre este caso deve ser divulgada na segunda-feira.