
A primeira vítima do estado do gramado da Arena foi a Copa dos Refugiados. A competição, que reúne atletas migrantes e refugiados, tinha sua semifinal e final marcadas para o estádio tricolor no próximo dia 3 de junho. No entanto, nessa quarta-feira à noite, antes do jogo do Grêmio contra o Defensor – e portanto antes da entrevista coletiva na qual o técnico Renato Portaluppi reclamou das condições do campo – a organização do evento recebeu uma notificação de que não haveria mais a liberação.
“Foi muito em cima, uma surpresa terrível”, admite Rodrigo Vicêncio, um dos responsáveis pelo evento. Ele, no entanto, faz questão de ressaltar que o próprio Grêmio e a Arena auxiliaram na busca por alternativas. Ontem à noite, ficou definido que as semifinais serão no Passo D’Areia, dia 2, e as finais serão disputadas no Beira-Rio, no dia 3 de junho.
O contrato da Copa dos Refugiados com a Arena previa a utilização do gramado por apenas duas horas no dia 3. “Tanto que no ano passado fizemos oito partidas de 15 minutos para não estourar o tempo. Fomos muito cuidadosos com isso”, ressalta Vicêncio.