
Além da atuação da vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG e o retorno de Douglas, Renato Gaúcho teve outro motivo a celebrar na noite da última quarta-feira na Arena. O técnico já contou com Marinho. E, apesar da falta de entrosamento, o atacante gostou de sua primeira oportunidade com a camisa do Grêmio.
A partir de então, o objetivo é mostrar um crescimento para fazer o chefe precisar colocá-lo entre os 11 iniciais. Marinho fala em dar “dor de cabeça” ao chefe.
– Foi bom entrar, movimentar um pouco e entrar no ritmo na sequência do campeonato. A sensação foi a melhor possível. Minha última partida tinha sido em maio, depois teve parada para da Copa. Segui treinando na China, mas o jogo é diferente. Agora é seguir treinando aqui e dar dor de cabeça para o homem – conta.
Mais de dois meses após seu último jogo oficial (quando viu seu ex-time, o Changchun Yatai perder por 1 a 0 para o Tianjin Teda, no dia 12 de maio), Marinho estreou pelo Tricolor. Entrou aos 35 minutos da etapa final, na vaga de Léo Moura. Nos 14 minutos em que esteve em campo, deu dois chutes. Um para fora e outro ao qual Victor defendeu.
Ao longo dos exercícios, Marinho buscará confirmar suas virtudes para atuar cada vez com maior frequência e disputar posição no sistema ofensivo. E as oportunidades aparecerão. Além dos jogos que restam pelo Brasileirão, o Grêmio ainda tem Libertadores e Copa do Brasil.
Marinho assinou um contrato de três anos e meio com o clube gaúcho. O Tricolor pagou cerca de R$ 10 milhões para tirar o jogador do Changchun Yatai. O atacante chega para ser opção de velocidade para romper as retrancas adversárias. No Vitória, teve seu melhor momento da carreira, ao anotar 21 gols em 43 partidas. Chamou atenção dos asiáticos e acabou negociado pelo Rubro-Negro baiano.