Ainda que tenha a voz mais tímida, Alisson demonstra o contrário em campo. Pelo Grêmio, o atacante assume protagonismo ao marcar gols decisivos em jogos de mata-mata. Nada que o impeça de sentir um frio na barriga para encarar o Athletico nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena, pela partida de ida das semifinais da Copa do Brasil.
Aos 26 anos, Alisson está no seu segundo ano atuando pelo Tricolor, com 77 jogos e 11 gols. Destes, dois foram vitais para que o time saísse vitorioso. Mais do que isso, que saísse classificado em duelos mata-matas.
O primeiro gol salvador ocorreu na Libertadores do ano passado. No jogo de volta das oitavas, o Grêmio devolveu o 2 a 1 contra o Estudiantes e avançou nos pênaltis. Tudo isso aconteceu justamente pelo protagonismo do atacante, que marcou o gol nos acréscimos do segundo tempo, levando a decisão para as penalidades.
A segunda vez foi mais recente. No jogo de volta contra o Bahia, pelas quartas de final da Copa do Brasil, Alisson marcou o único gol, dando vitória ao Grêmio e a classificação na competição.
– Todas partidas que entramos, queremos ajudar. Vim pra ajudar independente de ser com gols e assistências, ajudando na marcação. Mas fico feliz quando os gols decisivos saem. Foi assim ano passado, quem sabe esse ano também. Quem sabe possa sair neste jogo, espero estar concentrado – disse o atacante.
Os gols decisivos são o cartel para Alisson voltar a brilhar nesta quarta-feira. Mas o atacante terá de conviver com a ansiedade até a bola enfim rolar na Arena, como ele próprio revelou em entrevista coletiva.
– Dá o friozinho na barriga. Doido pra começar logo a partida. Pensar que mais um ano podemos chegar a um grande final. Ano passado ficou por pouco. Que esse ano possa ser diferente fazer dois grandes jogos e coroar mais uma final. Quem sabe sonhar com o título – disse.