Grêmio vai a SP para reunião e espera ter gestão da Arena

Foto: Drone Service Brasil
Uma reunião com todos os envolvidos na negociação de compra da gestão da Arena, nesta quinta-feira, em São Paulo, pode finalmente encerrar a novela e fechar o negócio. O Grêmio estará reunido com representantes da OAS e dos três bancos envolvidos nas conversas para ouvir a resposta do Banco do Brasil, único ainda a não ter dado o "sim" oficial para a oferta feita pelo clube. 

Os representantes tricolores irão se encontrar com dirigentes da empreiteira, do Banrisul, do Santander e do Banco do Brasil. Este último ficou de avaliar sua posição sobre a proposta feita, após apresentar internamente em um comitê, que precisa aprovar. Na última reunião, houve sinal positivo para o colocado pelo Tricolor. Após essa análise, restam pequenos detalhes e que o documento seja redigido para que qualquer anúncio seja feito. 

Depois da negociação encerrada e o documento feito, o Grêmio irá precisar passar todo o negócio pelo Conselho Deliberativo. A intenção da casa, porém, é acelerar o processo, para que tudo ocorra o “mais rápido possível”. Serão no máximo 10 dias para que comissões especiais analisem o acordo feito entre Grêmio, OAS e os bancos. 

A diretoria idealiza fazer a comunicação para a torcida durante as festividades do aniversário do clube, que é dia 15 de setembro. Serão uma série de eventos e seria uma maneira de colocar isto como um presente ao torcedor gremista. 

O Banco do Brasil era a última ponta que impedia que o Grêmio pudesse fechar o modelo de compra do estádio. Não vinha aceitando o que o clube oferecia, embora as exigências feitas não dissessem respeito às garantias bancárias. Um novo encontro, porém, mudou a situação. Mais representantes da instituição federal estiveram na reunião, o que agradou o clube, que viu uma chance de sensibilizar e ampliar a proposta para mais pessoas do Banco do Brasil. A sinalização foi que a postura do banco seria revista, após discussões internas. O que deve ser feito oficialmente nesta quinta-feira, em São Paulo. 

O próximo passo é a parceria com uma empresa para gerir a Arena. A americana AEG, que tem também gestão de estádios e arenas pelo mundo afora, é o modelo utilizado pelo clube. O contrato, em uma espécie de consultoria, já está em negociação, com representantes da empresa observando os espaços da Arena. 

O clube ficaria com a administração e mandaria em todas as áreas do estádio. O parceiro auxiliaria na gestão, apontando por exemplo datas para que a casa gremista fosse locada, perfil de restaurantes e patrocinadores a ser contatados. 

Em maio, o valor a ser pago aos bancos pelo financiamento girava em torno dos R$ 190 milhões - cerca de R$ 70 milhões já haviam sido pagos do total de R$ 260 milhões. O valor do Olímpico passaria a R$ 170 milhões junto da construtora, que ainda não recebeu o antigo estádio gremista para iniciar a construção dos empreendimentos previstos para o local.
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